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Luan Santana afirmou nesta segunda-feira (05) que nunca utilizou o recurso obtido pela Lei Rouanet para projeto proposto e aprovado pelo ministério da Cultura. Em 2014, o cantor teve a verba de R$ 4,1 milhões aprovada para uma turnê de Nosso Tempo é Hoje – Parte II.

Segundo comunicado por sua assessoria de imprensa e um vídeo em que aparece ao lado do pai, Amarildo, Luan esclareceu que nunca utilizou essa verba.

No ano de 2014, a empresa LS Music, empresa que agencia a carreira musical de Luan Santana, recebeu da Ideas, agência de publicidade e de captação, que presta serviços terceirizados à LS, uma apresentação (feita pela própria IDEAS), que foi entregue ao Ministério da Cultura. A apresentação tratava-se de projeto artístico, nos moldes e condições exigidas pela Lei 8.313/2001, inicia o comunicado.

Apesar de informar que a agência Ideas foi responsável pela apresentação do projeto ao MinC, na documentação de aprovação da verba consta que a própria LS Music Produções Artísticas Ltda foi a proponente.

Vale destacar que a Lei Rouanet tem objetivo de incentivar ações culturais. A aprovação não garante que o projeto será patrocinado. É apenas o aval para que o artista busque o valor junto a empresas, que têm em troca abatimento de imposto proporcional ao valor investido. A comissão de avaliação reúne representantes de artistas, empresários e sociedade civil.

O comunicado ainda informou que o projeto tinha por objetivo o desenvolvimento de turnê artística denominada O Nosso Temo é Hoje – Parte II, compreendendo a realização de eventos exclusivos e diferenciados em 15 cidades de diversas regiões do território nacional.

O comunicado informa também que Luan desistiu da execução do projeto e que em 2016 pediu arquivamento do mesmo.

Embora o projeto tenha sido aprovado pelo Ministério da Cultura, a LS Music posteriormente desistiu da sua execução, de modo que não recebeu, nem utilizou, nenhuma verba governamental nas suas atividades. O projeto foi encerrado e arquivado a pedido do próprio Luan Santana no ano de 2016, sem que tenha sido captado ou utilizado qualquer recurso.

O texto ainda diz que o cantor, recentemente, desenvolveu e custeou com recursos próprios a turnê Live Móvel, na qual concretizou o seu objetivo de levar a música a diversos locais do território nacional e às mais variadas pessoas, sem cobrança de ingressos. Nenhum auxílio governamental foi prestado. Tudo foi idealizado e concretizado com recursos próprios e, assim, atingiu-se o objetivo, ainda que em menor escala, de levar a música a pessoas que, muitas vezes, jamais tinham assistido a um show ou não teriam condições de adquirir ingressos.



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Postado por: MÁXIMA FM - G1

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